sábado, 4 de dezembro de 2010

FAMILIA DRAGON

CAPITULO I

Alguns me perguntaram em certo momento o que significava ser da  família Dragon? Não sei ao certo o que respondi, mas agora  relembrando aquela pergunta me veio o desejo de descrever o que são os Dragons e de onde surgiram. Seguindo a uma seqüência na arvore genealógica, o aparecimento deles se reporta a família guerreira de natureza humana, oriunda da cidade de Espada, no mundo de Pan Gu. Avós vêm de uma linhagem nobre, que tem na veia a honra, o respeito e a dignidade, onde a palavra é tudo, esse é o esteio da matriarca que ferindo os preconceitos milenares de antepassados se apaixonou por um selvagem de natureza bárbara, antigos inimigos dos humanos numa época já não mais existente. Era necessário fazer alianças para vencer o mal que teimavam em reinar no Mundo Perfeito
Tudo começou quando esse amor tomou conta da guerreira Eloar e do selvagem Ergon, este estava  predestinado e prometido a uma grande feiticeira, acerto entre famílias. Este fato não impediu que ambos vivessem um grande amor. O que levou a geração de um fruto muito querido e amado, a qual o denominaria de Kelvink e Jacksully, dois irmãos gêmeos. Entretanto o amor de Eloar e Ergon não resistiu à imposição e desejo das famílias, levando a uma inevitável separação. Este fato leva a Sra. Eloar decidir a ficar com um dos filhos, escolhendo Kelvink, já que Ergon não a deixaria levar os dois, ele criaria o outro. Com o filho parte a guerreira para os arredores da  cidade de Plumas, para tentar esquecer o seu infortúnio e viver uma nova vida.
Em Plumas
Alguns anos se passaram, a Sra. Eloar conheceu um grande sacer, de porte altivo de tez morena, que secretamente se enamorou da linda pela nobre guerreira, apreciando sua natureza destemida, entretanto por precaução se aproximou como um amigo. Em contrapartida o sentimento despertado pela Sra. Eloar tratava-se de ternura por ele.
Dois anos se passaram e devido ao seu sofrimento ela aceitou a corte passando a conviver com aquele homem, que a tratava com tanto desvê-lo. Sir Murdok, cada dia mais apaixonado não resistiu e na emoção do seu amor, atreveu-se pedi-la  em casamento. A principio houve certa rejeição e indiferença por parte da guerreira, mas não demorou muito ela acabou cedendo aquele pedido.
 Viveram acerca de cinco anos juntos, num amor ardente por parte do sacer e respeitoso por parte de Eloar. Entretanto o destino prega outra peça a essa mulher guerreira, seu gentil sacer  falece  de um mal súbito a deixando com três filhos: Angel, Nefistoan e Kelveu. Agora eram  quatro filhos para educar, um sentimento de desespero tomou conta da mulher que transmitia fortaleza a quem ela conhecia. Sir Murdok não era um homem abastado, pouco deixou para manter a família, assim, e era necessário sobreviver. Nesse ínterim, devido a uma invasão nas proximidades de Espada ela recebe uma proposta de trabalho na guerra e volta á terra natal, em busca de recursos para manter os filhos.
Em Espadas
Eloar e seus filhos  volta a Espada, mas dessa vez com certa dignidade,  e se estabeleceu nos subúrbios da cidade. Como guerreira continuou sua luta pela sobrevivência  embrenhava-se em aventuras para conseguir o dinheiro suficiente para seu ganha pão diário: ir nas batalhas sangrentas que os exércitos do Hohiriri a recrutava, pagando boas moedas, participava de Dusk e Frost e a recompensa era bem melhor.
Um dia recebeu a visita de sua mãe, a condessa Hudson, que  incentivada  pelo seu marido, pai de Eloar,  decidiu procurá-la para pedir perdão pela falta de compreensão e falar do seu desejo que retornasse ao convivo familiar, a principio a idéia alimentou a alegria e o brio no olhar da honrada guerreira, mas com o tempo percebeu que seu pai havia manipulado toda a situação e influenciando sua mãe para que acontecesse seu retorno, na verdade a família queria  que  ela assumisse um casamento já determinado, desde o seu nascimento, como era costume da época. 
Durante um certo período aquela proposta a angustiou , refletiu e como toda mãe pensava em dar o melhor aos filhos, resolveu voltar a conviver com a família e aceitar o desejo de seu pai. Assim conheceu Sir Treves, jovem fidalgo, guerreiro, de casta nobre , muito galante e envolvente, despertando em si uma certa emoção ate então adormecida, que a fez  sorri interiormente.
No final daquele ano, já perto do natal acontece aquela união. A convivência perfeita, ele gentil, atencioso, a defendia em todos os momentos, demonstrando amor aos filhos como se fosse seus. Dessa união nasceram Kassandro e Leonelli.

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