terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ABSTINÊNCIA ANTES DO CASAMENTO


Na pesquisa realizada pelo pesquisador Dean Busby, foi observado que pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade do relacionamento. As notas para a satisfação com o relacionamento foram 20% mais altas entre casais que esperaram, assim como as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges  (12% maiores).
A questão é, relacionar-se ou não sexualmente antes do casamento pode produzir inadequação nas relações? Penso que mesmo com base em pesquisas feitas, o fato de ter ou não uma relação antes do casamento necessariamente não determinara a durabilidade do afeto entre o casal e de sua sexualidade.
Segundo o sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento. "Casais que chegam à lua de mel cedo demais - isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento - frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis."
Mas o que se pensar dos casais do tempo de minha avó? Onde o discurso das mulheres em sua grande maioria é de que era inadequadas, infelizes em sua vida sexual? Sofriam agressões morais e físicas quando não satisfaziam as vontades de seus homens e ou quando o desejavam e ensaiavam atitudes que somente as mulheres da luz vermelha (como eram referendadas as prostitutas) executavam nas suas praticas sexuais.
Creio que a liberação sexual feminina veio sim ajudar a dar o casamento uma escolha mais perfeita, mais justa e uma certeza para uma convivência plena, num discurso de dialogo que ate então não era produzido nos lençóis das camas.
A liberação sexual que me refiro, é aquela consciente, sem promiscuidade, sem exageros e nem comparativos masculinos nos padrões estabelecidos, apenas a mulher tem o direito de conhecer o homem a quem um dia devera dedicar seu afeto e muitas vezes sua vida, numa sincronia sexual adequada. Se este ou aquele não é adequado, ela deve prosseguir na busca de sua satisfação, sem contudo se violentar por isto.
Se escolher a abistencia que seja uma escolha, uma opção e não uma imposição como foi vista e pregada no passado. 

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